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Num dos livros do Ken Blanchard, uma das referências mundiais na área da liderança, ele refere que

“Quando os líderes fazem uma diferença positiva,
 as pessoas agem como se fossem donos do negócio e 
trazem o seu cérebro para o trabalho”.

Todos nós já tivemos situações em que demos ou não demos o nosso melhor como consequência dos comportamentos de quem nos liderava.

Hoje falo-lhe de alguns comportamentos que os líderes falham em adotar e peço-lhe ajuda. Gostava de ter uma ideia mais clara sobre esta realidade em Portugal. Para isso peço-lhe que responda a um questionário (rápido, muito rápido já que uma das realidades em Portugal é a falta de tempo).

O impacto da liderança no negócio

A vitalidade de uma organização (sustentabilidade a longo prazo e rentabilidade) depende:

  • Indiretamente da liderança estratégica, ou seja, da visão, cultura e questões estratégicas;
  • Diretamente da paixão das equipas e da devoção dos clientes o que depende diretamente da liderança operacional, ou seja, das políticas e processos, do comportamento dos líderes e da perceção de imparcialidade e justiça.

O impacto dos comportamentos dos líderes é cada vez menos uma coisa que se sente (e até minimiza a importância) e cada vez mais algo cujo impacto conseguimos quantificar nos resultados das organizações:

  • A liderança e o clima da organização têm um impacto de 20% a 30% no desempenho.
  • As razões pelas quais 70% das iniciativas de mudança não têm sucesso estão relacionadas com as pessoas (incapacidade para liderar, equipas pouco efetivas, etc.).
  • Empresas com capacidade de liderança acima da média têm resultados financeiros 20% superiores.
  • Má liderança é 30% das razões pelas quais as pessoas saem das empresas.

Conexão e desconexão

Embora estejamos cada vez mais conectados pela tecnologia essa realidade nem sempre se reflete no mundo real, em particular na conexão com os líderes:

  • 28% das pessoas dizem que raramente ou nunca discutem os seus objetivos e 70% dizem que gostariam de fazê-lo.
  • 64% gostavam de poder falar com o seu líder sobre os desafios que têm com colegas mas só 8% o fazem.

Na prática, os cinco principais comportamentos que os líderes têm mais dificuldade em adotar para se conectarem com as equipas e alavancarem o seu potencial são:

  • 82% falham em dar feedback (reconhecimento e redirecionar para um melhor desempenho)
  • 81% falham em ouvir e envolver
  • 76% falham em usar o estilo de liderança certo (demasiada ou pouca supervisão)
  • 76% falham em definir objetivos claros
  • 59% falham no desenvolvimento de outros

Questionário: Como será esta realidade em Portugal?

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Os líderes podem desenvolver a competência e o empenho das suas equipas, adotando o nível de liderança certo, personalizado à pessoa e à tarefa naquele momento.

Mas em geral, a maior parte dos líderes é inflexível, adotando sempre a mesma abordagem de liderança, tipicamente resultando das suas preferências pessoais ou dos exemplos que teve.

Os líderes são inatos…será?

Podemos pensar que a capacidade de liderança é inata mas essa crença é limitadora. Podemos aprender e adotar os comportamentos que nos tornam melhores líderes. E no momento em que pararmos de aprender e nos reinventarmos, paramos de liderar.

Todos podem aprender a definir objetivos, envolver, apoiar e dar feedback e o resultado é empresas que crescem a uma taxa 10% superior àquelas que não investem nesse desenvolvimento.

E todos podem fazer uma escolha:

Se preferem pessoas que possam exceder o seu potencial ou minar o ambiente e enfraquecer os resultados.

Se preferem pessoas que dão o tudo por tudo porque querem ou que se esforçam o mínimo.

Se preferem pessoas que ficam a contribuir para os resultados ou se vão embora.

Se preferem pessoas que defendem a empresa ou que falam mal da empresa onde trabalham.

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AO COMANDO DA OBJETIVO LUA

Ana Relvas, Ph.D & Consultora de Desempenho

Ana Relvas é a propulsora da Objetivo Lua, projeto que cresceu da sua vontade em ajudar outros a concretizarem o seu potencial e foi construído sobre uma carreira de mais de 10 anos como Gestora e Engenheira Aeroespacial.

É esta experiência que, aliada à formação como Coach e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, permite entender os desafios profissionais atuais e desenhar programa para cada pessoa, equipa ou empresa.

 

 

 

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