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Em situações de conflito ou discussão de ideias, por vezes temos a sensação de que não estamos a ser ouvidos. Esta é uma das maiores dificuldades nestas situações: se não somos ouvidos, como podemos comunicar a nossa posição?

E quando sentimos que não estamos a ser ouvidos também tendemos a não ouvir o outro.

Saber ouvir cria rapport/empatia o que facilita a relação e consequentemente a capacidade de juntos chegarmos a uma solução (agrada-lhe ajudar ou fazer concessões a alguém de quem não gosta ou que o está a irritar?).

Como não pode amarrar a outra pessoa e obriga-la a ouvi-lo, pode pelo menos contribuir para que o outro sinta que está a ser ouvido na esperança que fique também mais disposto a ouvir.

Aqui há duas coisas que pode fazer:

  1. Ouvir!
  2. Como pode estar a ouvir e a outra pessoa não ter essa perceção, faça perceber que está realmente a ouvir.

De seguida deixo-lhe algumas dicas muito práticas nesse sentido.

  1. Mostre que ouviu e clarifique mal entendidos dizendo por exemplo “deixa-me ver se percebi, o que estou a perceber é que…” e repita o que outro disse. Assim, caso não tenha interpretado bem, há a oportunidade de o outro o corrigir. Passando a mensagem que ouviu, isso aumentará a abertura para também ser ouvido.
  2. Reconheça que o outro tem o direito de sentir o que sente, achar o que acha. Quem lhe diz que, se tivesse na mesma situação, não teria a mesma resposta? Pode até dizer “percebo que te sintas assim…”
  3. Crie consciência da sua expressão facial e da posição do seu corpo. Nestas situações tendemos a fechar-nos, a franzir a testa e a boca.
    1. Suavize a sua expressão facial (nem precisa sorrir mas pelo menos descontrair os músculos da testa e da boca).
    2. Descontraia e abra a sua expressão corporal (evitando tensão muscular e por exemplo cruzar os braços).
  4. Evite demonstrar impaciência “bufando”, desviando o olhar ou rolando os olhos.
  5. Mantenha sempre o contacto ocular. Vá acenando ou dando pistas de que está atento.
  6. Evite a expressão “Sim, mas…”. Até começa bem com o “sim” só que o “mas” apaga e põe em causa tudo aquilo que o outro disse. Treine em vez disso dizer “Sim, percebo E ….”

Qual destas estratégias é a mais difícil para si? Treine-a nos próximos tempos 🙂

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Ana Relvas é a propulsora da Objetivo Lua, projeto que cresceu da sua vontade em ajudar outros a concretizarem o seu potencial e foi construído sobre uma carreira de mais de 10 anos como Gestora e Engenheira Aeroespacial.

É esta experiência que, aliada à formação como Coach e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, permite entender os desafios profissionais atuais e desenhar programa para cada pessoa, equipa ou empresa.

 

 

 

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