Tenho a sorte de ter alguns amigos que preferem pessoas em que podem mexer e olhar nos olhos a pessoas através de máquinas…talvez seja por alguns deles não se darem muito com algumas destas máquinas o que do meu ponto de vista egoísta é uma sorte.
Olhe à usa volta. Quantas vezes já viu grupos de pessoas, aparentemente juntas, cada uma ligada ao seu telemóvel…talvez até a falarem e a partilharem coisas uns com os outros…”olha a foto do prato que vou jantar”…like, like, like.
Há também outro fenómeno interessante que é fingirem-se ocupados a telefonar ou enviar sms para evitar pessoas e interação social (parece que 30% das pessoas faz isto). O fenómeno de ignorar os outros usando um o telemóvel até já tem um nome: phubbing e uma campanha humorística contra isso.
Um estudo no Reino Unido revelou que as pessoas entre os 18 e 34 anos estão tão viciados no seu telemóvel que lhe mexem em média quase de 10 em 10 minutos. Acima dos 34 anos a média passa para a ordem dos 21 minutos e este tempo vai aumentando com a idade. No outro dia soube da história das queixas de uma professora no Brasil que pedia aos pais para não deixarem os filhos (em idade de escola primária) levarem os telemóveis para a escola. Uma das mães não sabia o que fazer já que a filha nem à casa de banho ía sem o telemóvel para não perder as actualizações das amigas no facebook.
Estou muito atenta ao modo como as pessoas usam o seu tempo e fico sempre muito curiosa em perceber como conseguem estar ativamente nas redes sociais e queixarem-se da vida complicada que levam, dos filhos, do trabalho, das tarefas domésticas e do não terem tempo para nada…prioridades?
Gosto de poder estar facilmente em contacto com pessoas que não vejo com frequência, a divertir-me e a aprender com aquilo que os meus amigos decidem partilhar e as tecnologias como o facebook facilitam bastante. Não gosto no entanto de estar com pessoas ao vivo e a cores que em vez de estarem a criar ligações e a divertirem-se com quem têm à volta estão no telemóvel a porem-se a par da última atualização de “amigos” que nem conhecem, a verem o email ou a partilharem fotos de gatinhos. Alguns acreditam mesmo que é preciso estarem sempre em cima dos emails, deixando que a vida aconteça e percam momentos especiais à sua volta. Aceito que estou deslocada e talvez este não seja o meu tempo (adoro gadgets e tecnologia e não tenho internet no meu telemóvel por escolha). Começo a ter alguma esperança ao ver que há já muita gente a chamar a atenção para este fenómeno como ilustrado nos três vídeos que partilho hoje e que aconselho a que vejam até ao fim.
Bom fim de semana!
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AO COMANDO DA OBJETIVO LUA

Ana Relvas, Ph.D & Consultora de Desempenho
Ana Relvas é a propulsora da Objetivo Lua, projeto que cresceu da sua vontade em ajudar outros a concretizarem o seu potencial e foi construído sobre uma carreira de mais de 10 anos como Gestora e Engenheira Aeroespacial.
É esta experiência que, aliada à formação como Coach e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, permite entender os desafios profissionais atuais e desenhar programa para cada pessoa, equipa ou empresa.