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As equipas mais produtivas e rentáveis estão integradas em culturas com uma visão onde as pessoas mantêm a excitação não por medo mas sim por paixão.

Todos nós sabemos disso.

E todos nós já trabalhámos em sítios ou realizámos projetos em que o nosso desempenho não foi o nosso melhor. Isso não significou que fossemos “incompetentes” ou fossemos pessoas sem motivação e empenho. Significou só que, naquele contexto, não conseguimos aceder aos recursos que precisávamos para ter o desempenho pretendido.

Alguns acham que a paixão, o entusiasmo, a vontade de ter um alto desempenho é uma “obrigação” de cada um e que a cultura e a liderança têm um papel limitado nesse cenário. Cada vez mais sabemos que a história não é bem assim.

Hoje quero partilhar consigo o modelo desenvolvido por Adrian Gostick e Chester Elton para o inspirar a criar equipas de alto desempenho. Se precisar de ajuda, fale comigo!

O efeito do gestor no desempenho das equipas

Há um estudo muito revelador feito numa empresa de saúde em São Francisco para avaliar o impacto dos gestores no desempenho das equipas.

Observaram que o desempenho de vários departamentos era muito diferente e começaram por classificar cada departamento como verde, amarelo e vermelho. Os departamentos verdes eram sítios excecionais para trabalhar, onde não só registavam produtividade e rentabilidade acima da média, como também as equipas estavam altamente empenhadas e tinham maior retenção. Os departamentos amarelos apresentavam resultados na média: não eram maus mas não eram excecionais. Os departamentos vermelhos tinham maus resultados em todas as métricas, em particular no turnover das pessoas: quem lá entrava queria sair.

Então resolveram fazer uma experiência. Moveram alguns gestores dos departamentos vermelhos para os verdes e vice-versa para avaliarem se o tipo de liderança realmente tinha impacto. Mantiveram as equipas.

O que aconteceu? Em todos os casos, dentro de um ano:

  • os departamentos vermelhos, com um líder verde, tornaram-se vedes;
  • os departamentos verdes, com um líder vermelho, tornaram-se vermelhos.

Por isso é tão importante os líderes perceberem como podem fazer a diferença na criação de uma cultura de alto desempenho.

3 características das equipas de alto desempenho

Estas equipas têm altos níveis de:

  1. Comprometimento que se manifesta pela ligação à empresa, à sua missão e valores, e pela disponibilidade de fazer o esforço extra, percebendo como o seu trabalho contribuí para o objetivo maior, como é responsável e responsabilizado pelos seus resultados;
  2. Capacitação pelas ferramentas, treino, ambiente e líderes que apoiam a produtividade e performance no dia-a-dia dando flexibilidade de como o trabalho deve ser feito e ajudando a lidar com obstáculos e desafios;
  3. Energia em que as equipas se sentem bem a nível físico, emocional e social, reconhecidas, com vontade de trabalhar e capazes de manter o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Observaram o impacto destes fatores na margem operacional e verificaram que empresas com altos níveis destes três fatores apresentam resultados três vezes maiores do que empresas com baixos níveis.

7 passos para criar equipas de alto desempenho

Há sete passos que os líderes podem adotar para criar equipas com altos níveis de comprometimento, capacitação e energia:

  1. Definir e comunicar o sentido de urgência e importância sobre a missão e visão do que fazem.
  2. Criar um foco no cliente.
  3. Desenvolver agilidade, endereçando os desafios do futuro e aproveitando novas oportunidades.
  4. Partilhar tudo, em que a verdade e a comunicação constante existem, sustentadas pela transparência.
  5. Tratar as pessoas como parceiros e quererem genuinamente oferecer-lhes oportunidades para crescerem e se desenvolverem.
  6. Ligar as pessoas promovendo apreciação e um ambiente amigável e de entreajuda.
  7. Estabelecer responsabilidades claras, transformando o foco negativo no positivo, garantindo que as pessoas são responsabilizadas por atingirem os seus objetivos mas também têm as ferramentas para o fazerem.

O que fazer

Pode começar, pode refletir um pouco sobre qual será o nível de comprometimento, capacitação e energia da sua equipa.

Pode também envolver as equipas na procura destas respostas mas só se realmente estiver disposto a ouvir, considerar o que lhe dizem e fazer algo para o transformar. As equipas não vão falar a verdade se acharem que não vão ser ouvidas ou que não serve para nada. Por vezes os líderes não ouvem realmente as suas equipas pois percecionam as opiniões que ouvem como resistência e que o “problema” está nos outros.

Com base nos 7 passos, pode também refletir sobre:

  • O que eu devo fazer agora para ajudar a minha equipa a fazer o seu melhor?
  • O que eu devo não fazer agora para ajudar a minha equipa a fazer o seu melhor?

Se precisar de ajuda para esta viagem contacte-me.

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AO COMANDO DA OBJETIVO LUA

Ana Relvas, Ph.D & Consultora de Desempenho

Ana Relvas é a propulsora da Objetivo Lua, projeto que cresceu da sua vontade em ajudar outros a concretizarem o seu potencial e foi construído sobre uma carreira de mais de 10 anos como Gestora e Engenheira Aeroespacial.

É esta experiência que, aliada à formação como Coach e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, permite entender os desafios profissionais atuais e desenhar programa para cada pessoa, equipa ou empresa.

 

 

 

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